A ansiedade é uma emoção natural e comum, caracterizada por preocupação excessiva e persistente sobre eventos futuros ou situações do dia a dia. No entanto, quando se torna excessiva e interfere na vida cotidiana, pode se configurar como um transtorno de ansiedade, afetando significativamente a qualidade de vida do indivíduo.
Os transtornos de ansiedade são os problemas de saúde mental mais comuns no Brasil, atingindo cerca de 40 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os principais tipos, estão:
- Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): caracterizado por preocupação excessiva e incontrolável com diversos aspectos da vida, mesmo sem motivos reais.
- Transtorno do pânico: episódios súbitos de medo intenso que podem causar sintomas físicos como falta de ar, tontura, palpitações e sudorese.
- Fobia social: medo intenso de situações sociais que podem levar ao constrangimento ou humilhação.
- Transtorno de ansiedade de separação: medo excessivo ou persistente de se separar de figuras de apego, especialmente crianças.
As consequências da ansiedade podem ser graves e impactar diversas áreas da vida:
• No desempenho escolar:
- Dificuldade de concentração e aprendizado.
- Excesso de preocupação com provas e apresentações.
- Falta de participação em atividades em grupo.
- Aumento do absenteísmo escolar.
• Nas relações sociais:
- Isolamento social e retraimento.
- Dificuldade de fazer amigos e manter relacionamentos.
- Conflitos frequentes com familiares e amigos.
- Baixa autoestima e timidez excessiva.
• Na qualidade de vida:
- Cansaço físico e mental constante.
- Dificuldades para dormir.
- Irritabilidade e mau humor.
- Desmotivação e falta de interesse em atividades antes prazerosas.
- Crises de choro frequentes.
- Pensamentos negativos e pessimistas.
- Em casos graves, podem surgir pensamentos suicidas.
É importante buscar ajuda profissional caso você identifique em si mesmo ou em alguém próximo os sintomas da ansiedade. Um psicólogo ou psiquiatra poderá realizar o diagnóstico e indicar o tratamento adequado, que pode incluir terapia, medicação ou uma combinação de ambos.